A Escola Municipal Prefeito Mário Eugênio Lira iniciou seu trabalho com o projeto “De pé no chão também se aprende a ler”, criado na administração do Prefeito Djalma Maranhão, cujo funcionamento acontecia em forma de acampamento, composto por umgrande galpão coberto de palha com 3 (três) salas de aula separadas por divisórias.Seu nome – uma homenagem ao competente funcionário público, jornalista e político Mário Eugênio Lira – homem de grande personalidade, inteligência e capacidade.
Prestou serviço à Prefeitura Municipal de Natal, desde os quinze anos de idade, na condiçãode estagiário, passando por diversos cargos até chegar à condição de Prefeito da Cidade, para finalmente se aposentar como Secretário de Assuntos Internos e Jurídicos desta cidade Escola de Palhoça, da região da Vacaria, ou de Pé no Chão também se aprende a ler, nasceu com a marca dos sonhos e do desejo de contagiar a todos com a possibilidade do alfabetismo entre os homens e mulheres que habitavam a área suburbana da cidade do Natal, mais precisamente no bairro do Carrasco, atualmente denominado bairro de Dix Sept Rosado.
Em 20 de maio de 1966 através do Decreto de nº 805/66 o então Prefeito Agnelo Alves cria o estabelecimento do ensino primário denominando-o de grupo Escolar Municipal Prefeito Mário Lira na gestão do Secretário da SME, Augusto Carlos Garcia de Viveiros. Em 16 de dezembro de 1976, o grupo escolar é autorizado através da portaria de nº 298/76- SEC / GS ao funcionamento da Escola de 1º grau Mário Lira, pelo secretário de educação do governo do estado do Rio Grande do Norte João Faustino Ferreira Neto. Em 20 de outubro de 1980, através da portaria de nº 999/80 a escola é reconhecida como estabelecimento de Ensino de 1º grau pelo secretário de Educação Profº Luiz Eduardo Carneiro Costa da Secretaria de Educação e Cultura do Estado, nas modalidades de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos.
Em 2002, a escola foi reconstruída com o objetivo de melhorar as instalações físicas,ampliando-as para melhor atender à demanda da comunidade. Atualmente os espaços já se encontram sub-dimensionados. No tocante ao desempenho acadêmico do aluno, a educação básica,reconhecidamente, vem necessitando de uma formulação de políticas e práticas educacionais, visando garantir o direito ao acesso, à permanência e ao sucesso do aluno, pois os índices de evasão e repetência vêm se acentuando a cada ano. Diante do exposto, identificamos a necessidade de gestores, coordenadores pedagógicos, professores, alunos, funcionários, família e comunidade local construírem coletivamente o papel estratégico da escola na educação de crianças, jovens e adultos,considerando e valorizando seu contexto sociocultural e as suas necessidades de aprendizagem. Partindo de reuniões e encontros, os grupos de trabalho foram elaborando diagnósticos e promovendo estudos nos turnos. Para dar suporte teórico as discussões edebates, tais momentos foram apoiados em leitura de textos acerca do tema.
Com um acervo bastante significativo, produzido pelos segmentos da escola, ao longo de 02 anos, o projeto político pedagógico foi apresentado para o grande grupo. Indo à plenária, foram feitos alguns ajustes visando à orientação, à organização e o funcionamento da escola, a partir do diagnóstico realizado, dos valores definidos e das concepções teóricas escolhidas, cujo objetivo é o sucesso do ensino e da aprendizagem. Dessa maneira a escola garante a autonomia, possibilitando a construção de sua identidade, que é fundamental para o projeto político pedagógico. A identidade e a autonomia são traduzidas nas vozes de seus atores, nas suas histórias e trajetórias, na capacidade de dialogar e negociar diferentes desejos e necessidades para compor umaunidade na diversidade
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O projeto surge como elemento articulador das políticas pedagógicas que a escola almeja, assumindo posturas e responsabilidades em conjunto, incorporando em nós profissionais docentes, atitudes democráticas, princípios éticos, sólidos e expressos em autênticas vivências e valores.
